Em 1492, Cristovão Colombo chega a uma ilha e deu o nome de Hispaniola.
No final do século XVI, quase toda população nativa havia desaparecido, escravizada ou morta pelos invasores.
Espanha e França fazem a partilha da ilha. O que hoje é o Haiti ficou com a França. Foi uma próspera colônia, exportando açúcar, cacau e café.
Os escravos se rebelaram em 1794 e a servidão foi abolida. Neste mesmo ano a França assume o domínio de toda ilha.
Em 1804 um exército formato pelos haitianos derrota os franceses e declaram a independência.
A dominação imperialista e a luta de classes de forma explícita marcam a história do Haiti.
Tropas dos Estados Unidos da América ocuparam o Haiti entre 1915 e 1934, sob o pretexto de proteger os interesses norte-americanos no país.
Em nome de assistência, na prática o Haiti vive hoje sob intervenção internacional. O Conselho de Segurança da ONU decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), comandada pelo General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, do Exército Brasileiro, com um efetivo de 6.700 homens oriundos de vários países, inclusive Brasil.
Com o terremoto ocorrido dia 12 de janeiro de 2010, sua capital Porto Príncipe, com mais de três milhões de habitantes, praticamente foi destruída. (mais detalhes sobre a história do Haiti em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Haiti)
Não bastasse a carnificina do colonialismo, do imperialismo e os conflitos sociais, o Haiti tem sido castigado por fenômenos naturais como este terremoto.
O terremoto matou milhares, inclusive uma dezena de brasileiros que lá estavam trabalhando.
Estamos assim de luto com esta catástrofe que causou e ainda causa tanto sofrimento a todos, principalmente aos haitianos.
Entre as vítimas, Dra. Zilda Arns que nos deixa muita saudade e um exemplo de luta e solidariedade para com o próximo. Nossas crianças sabem disso. A Pastoral da Criança terá força para continuar seu trabalho. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Zilda_Arns)
A solidariedade e a ajuda aos irmãos haitianos são fundamentais para salvarmos vidas e para que este povo tenha condições dignas de firmar com independência seu destino.
A ajuda dos EUA alardeada pela imprensa está se configurando como mais uma invasão direta no Haiti. De cara suas tropas controlam o aeroporto de Porto Príncipe, semi-destriuido pelo terremoto.
Uma equipe de pesquisadores da Unicamp estava em Porto Príncipe no dia do terremoto. Postaram em Blog relatos que achamos importante para termos uma visão da tragédia causada pelo terremoto e também da falta de compromisso com os brasileiros da embaixatriz que temos no Haiti: http://lacitadelle.wordpress.com/category/haiti/
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