Como já comentei em postagem anterior, em 2007 o IBGE constatou que o PIB per capita do Maranhão representava pouco mais que 1/3 do PIB per capita do Brasil. Era respectivamente R$ 5.165,00 e R$ 14.464,73.
Com o avanço das pastagens, engorda de boi, soja, eucalipto, cana-de-açúcar, guseiras, alumínio etc. temos como resultado a concentração da renda, devastação da natureza e expulsão dos trabalhadores do campo.
Floresta amazônica no Maranhão já é folclore e o cerrado está minguado. As atividades promovidas pelo agronegócio destroem a biodiversidade. O pior é que não há contrapartida. A política de apoio aos grandes projetos privados não tiveram como resultado a redução da pobreza. A sociedade não tem nenhum controle sobre os grandes empreendimentos.
Na realidade são projetos clone da era colonial, cujo objetivo maior é a exportação de commodities que quando muito há pequena agregação de valor como no caso das guseiras e Alumar.
Este modelo de desenvolvimento é a perpetuação da dependência. Sujeita a economia às conseqüências de qualquer tipo de crise. Não por acaso o Maranhão foi o Estado mais atingido com a crise mundial, cujo principal indicador foi o maior índice de desemprego em 2009 entre os Estados brasileiros.
A insistência em continuar com esta política murcha a esperança na possibilidade de superação dos péssimos indicadores econômicos e sociais que o Maranhão coleciona.
Em vez da busca de alternativas, assistimos o uso desonesto do poder peculiar aos meios de comunicação de massa, orientados para fazer propaganda falsa, utilizando informações fragmentadas para passar a impressão que o Maranhão está no rumo certo.
Esta é uma atitude de lesa-futuro, tem como objetivo criar no imaginário popular a impressão que os problemas nem existem.
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